Participe!

Para entender melhor o projeto Pontal do Estaleiro:

A Lei Complementar 470 veda o uso residencial, a atividade industrial e a localização de depósitos, preservando o espaço para atividades de interesse cultural. Permite a construção até quatro pisos, o que não altera de forma significativa a volumetria do prédio que lá existe. Após anos de abandono da área, sem que o Poder Público exigisse do proprietário o cumprimento da Função Social da Propriedade (LC. 312) e nem mesmo do Código de Posturas (LC. 12), o empreendedor, BM PAR, requer dos vereadores a alteração desta lei. Alega o empreendedor, que os limites do regime urbanístico instituído pela lei 470, não garante o lucro necessário, para que seja um “bom negócio”.

A alteração proposta para a lei permitirá o uso residencial e comercial, assim como a altura de 43m.

Os prédios, caso a lei seja alterada, serão da altura do morro!

Abaixo-assinado na Internet:

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/1571

(Se você já assinou o abaixo-assinado impresso, não assine este. Cada pessoa deve assinar apenas uma vez, seja o abaixo-assinado on-line ou impresso.)

Saiba mais

Saiba mais

10 pensamentos sobre “Participe!

  1. Não podemos permitir que pessoas comprometidas apenas com resultados imediatistas cometam tamanho crime ambiental. A Área é de Preservação Permanente e não comporta tamanho projeto que atenderá aos interesses de poucos em detrimento do aproveitamento público, como um parque ou praça. É preciso ouvir as entidades que representam a comunidade, respeitando o que prevê o Estatuto da Cidade – Lei Federal.
    Elisabeth Karam Guimaraes- RG 1005988082

  2. Acredito muito que somente com a iniciativa privada + governo poderemos ter grandes projetos para nossa cidade, porém projetos que beneficiem a todos.
    Esta área é uma das mais nobres da cidade, temos que tirar partido deste local para um projeto que contemple toda a população. Um local de uso público, mas explorado pela iniciativa privada, até porque é a única maneira de mantermos locais públicos bem cuidados.
    Temos carência de locais gastronômicos e de comercio ao ar livre, está aí a grande chance de criarmos um espaço diferenciado do conceito das cidades brasileiras.

  3. Sou totalmente contra o projeto, assino o abaixo assinado pois concordo que a beleza e a natureza tenha de ser preservada. Nao gosto e nunca gostei (sou engenheiro !) de especulacao de qualquer especie. Especulacao e` coisa de mau carater !

  4. Pingback: Em defesa da Orla do Guaíba « Cão Uivador

  5. A situação exige que concientizemos as pessoas de que elas são a força que pode impedir a mudança da lei, assinando conseguindo mais e mais assinaturas para o abaixo assinado.

  6. Chega, eles sempre conseguem fazer o que querem, criando e encaixando-se em algumas para chegar no seu objetivo, que É $$$$$$$.
    O povo não quer ficar mais calado, vamos impedir, que estes espigões apareçam na frente do nosso Lago Guaíba.

  7. Alu pissuali (gaúcho amanesado);

    Há vinte anos atrás escalamos a chaminé do Gazômetro para acordar a cidade sobre a barbárie que o Projeto Praia do Guaíba traria à orla, bandeira do então prefeito Collares. As entidades ecológicas e seus aliados fizeram sua parte com grande sucesso, pois mesmo aprovado na Câmara Municipal dias depois, nunca foi implementado. Isto porque, é bom salientar, o movimento popular manteve pressão sobre os executivos que se sucederam. Conquistaram-se os Parques Marinha do Brasil e Maurício Sirotzky para toda a cidade.

    Passados vinte anos, “os grupos de sempre” retomam seus projetos com força, sob os mesmo surrados argumentos. Acompanhando à distância daqui de Floripa, como cidadão do planeta, e aqui enfrentando os mesmos problemas nas duras discussões em torno do nosso Plano Diretor, peço o maior empenho por parte do todos vocês, para mais uma vez evitar o “começo de uma tragédia” para nossa maravilhosa orla.

    Essa é uma briga que vale a pena brigar. Grande abraço a todos(as), Gert Schinke.

Deixar mensagem para Haroldo P. Hugo Cancelar resposta